Sobre a exposição
A ideia para esta exposição surgiu da vontade de mostrar às pessoas a variedade de espécies que podem ser observadas no concelho de Esposende.
Apesar de se tratar de um trabalho local a mensagem que pretendo passar é mais abrangente. Aqui, como em tantos outros locais, dividimos áreas naturais muito importantes com vários outros seres vivos com o mesmo direito a elas. É para isto que pretendo chamar a atenção: mais informação e conhecimento sobre os habitats que nos rodeiam, através da divulgação de fotografia.
Apesar de publicar regularmente todo o meu trabalho nas redes sociais, bem como num site, a exposição tem o objetivo de chegar a mais pessoas e a uma fatia diferente da população, que poderá não ter conhecimento das aves que escolhem o nosso concelho para residir ou para passar temporadas da sua vida.
A exposição é composta por 29 fotografias de espécies diferentes, com a dimensão de 70x50cm.
Conta também com uma instalação sonora que é o resultado da gravação e edição de sons de natureza. É um complemento às fotografias para que os visitantes se sintam mais próximos dos habitats naturais.
Quem visita a exposição também tem acesso privilegiado a uma visita virtual que poderá aceder através do QR code abaixo. Este dá acesso à exposição em realidade virtual, bem como a uma série de informações adicionais sobre as fotografias expostas.
A iniciativa tem o apoio da Câmara Municipal de Esposende na cedência das infraestruturas e a colaboração do NICE – Núcleo de Intervenção Cultural de Esposende e da Comunidade Cultura e Arte.
Sobre o autor
Nasci em Antas em 1994 e por aqui passei toda a minha infância, com uma ligação muito íntima ao campo, às tradições, aos lugares e pessoas da terra. Começa aqui o interesse pela natureza, que se foi agigantando até hoje.
Aos 18 anos mudei-me para o Porto onde tive oportunidade de estudar e, mais tarde, exercer na área de engenharia mecânica. Foi num dos 8 anos que lá vivi que decidi comprar uma máquina em segunda mão e começar a fotografar, tendo como inspiração a cultura que se manifestava na cidade. Os concertos foram o principal foco durante os primeiros tempos, contudo, e após o curso de fotografia e a compra de uma nova objetiva, o interesse foi-se transferindo aos poucos para a natureza, em específico para a fotografia de aves.
Motivado pela pandemia, que me levou a passar mais tempo em sossego na natureza e reduziu em grande escala o número de concertos, criei um abrigo de observação de aves no antigo cortelho dos meus avós, junto à foz do Rio Neiva.
Este projeto de registo e observação de aves, predominante desenvolvido no abrigo, devido à maior proximidade com o motivo fotografado, transpõe-se também para o exterior, levando-me a percorrer e conhecer várias zonas do concelho de Esposende. É o resultado desse trabalho e descoberta que hoje tenho o prazer de vos apresentar em formato de exposição.
Diogo Meira